16 maio 2011

Transmídias

Mundo real no virtual.

Será que conseguiremos viver, interagir virtualmente?

Por enquanto talvez, mas em curto espaço de tempo evitar o virtual estará tão presente quanto a água no cotidiano.

O mundo (su)real está presente 24 horas por dia, mesmo quando não estamos conectados às nossas redes.

Assustador? Ok, vá ver televisão para relaxar, uma série como Lost, por exemplo, aí você descobre que o vôo desaparecido da série tem registro em site, com empresa aéra de marca registrada, com lista de passageiros registrados, e que ainda tem uma declaração explicando encerramento de atividades em circunstância desse acidente.

Ainda assustado? Vá relaxar, fofocar reclamar, o que quiser no twitter, e quando menos esperar está participando de uma forte manifestação como #CalaBocaGalvao.

Ok, você está realmente assustado, melhor ver novela como, por exemplo, Viver a vida e descobrir depois que o blog da Luciana conta realmente histórias da personagem.

Viu como é natural o envolvimento? Divertido, instiga a pesquisa, curiosidade, conhecimento.

Tudo isso não significa que precisamos viver 100% conectados com a interatividade ou que vamos enlouquecer em um mundo surreal como Dom Quixote vivia em suas histórias.

Interagimos o real no natural e o natural no real.

Viva (virtualize-se off line).

Um comentário:

  1. Hoje, mais importante que se manter conectado é saber a hora de se desconectar. Mesmo que uma coisa esteja ligada à outra, vale a pena, como você colocou.

    ;)

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